sexta-feira, 20 de março de 2009

Faz tempo q nao posto nada!
Tô muito sem tempo, mas em breve viram mais sons de primeira.
Curte esse sensacional video.
Créditos para Ander, o Magnânimo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Segue abaixo um trecho do livro Gomorra, do jornalista italiano Roberto Saviano. Trata-se de um livro reportagem sobre a máfia napolitana, Camorra. Saviano levou anos para terminar esta obra que resultou neste livro e um filme que recebe o mesmo nome, ganhador de Cannes de 2008. Uma narrativa detalhista e muitas vezes tão realista que o leitor chega a sentir a tensão do narrador. No trecho a seguir, o jornalista disserta sobre a morte e os momentos finais da vida. Achei interessante postar isso aqui, me fez pensar bastante. Aproveite!

"Quando alguém morre na rua, provoca uma gritaria horrenda ao seu redor. Não é verdade que se morre sozinho, mas com caras nunca vistas diante do nariz, pessoas que tocam pernas e braços para ver se o corpo já é um cadáver ou se vale a pena chamar a ambulância. O rosto dos feridos graves, o rosto das pessoas que estão prestes a morrer parecem acometidos do mesmo medo. E da mesma vergonha. Parece estranho, mas um momento antes de tudo acabar há como que uma espécie de vergonha. Scuorno, como dizem aqui. Um pouco como estar nú em público. A mesma sensação de quando se é ferido mortalmente na rua. Não consigo me acostumar a ver mortos na rua. Enfermeiros, policiais, todos ficam calmos, impassíveis, fazem os seus gestos automaticamente, qualquer que seja o cadáver. “Temos calos no coração e couro forrando o estômago”, disse-me um jovem motorista de rabecão. Quando se chega antes da ambulância, é difícil tirar os olhos do ferido, ainda que se preferisse nunca tê-lo visto. Nunca se compreende que aquele é o modo como se morre. A primeira vez que vi um morto assassinado tinha 13 anos. Lembro-me daquele dia muito bem. Eu havia acordado tremendamente embaraçado porque do pijama, vestido sem cueca, sobressaía uma clara ereção involuntária. Aquela clássica ereção matutina, impossível de dissimular. Lembro-me deste episódio porque, enquanto estava indo para a escola, me deparei com um cadáver na mesma situação que eu ao acordar. Eramos cinco, com as mochilas cheias de livros. Tinham baleado um Alfa Romeo que estava no nosso caminho para a escola. Meus colegas se apressaram, curiosíssimos, para olhar. Viam-se os pés do morto no encosto de cabeça do banco. O mais medroso de nós perguntou a um carabiniere por que estavam no lugar da cabeça. O carabiniere não hesitou em responder, como se não tivesse percebido a idade do seu interlocutor.
“A rajada o fez capotar..."
Eu era menino, mas sabia que “rajada” significava tiros de metralhadora. Aquele camorrista tinha levado tanta bala que seu corpo dera uma espécie de cambalhota, a cabeça indo parar no chão do carro e os pés no encosto do banco. Depois os policiais abriram a porta e o cadáver caiu no chão como um picolé derretido. Observávamos indiferentes, sem que ninguém nos dissesse que aquilo não era espetáculo para crianças. O morto tinha uma ereção. Do jeans sujo via-se claramente. E isso me impressionou. Rememorei a cena durante muito tempo. Durante dias pensei como aquilo podia ter acontecido. No que o morto estava pensando, o que estava fazendo antes de morrer. Enchi os meus dias pensando no que ele tinha em mente antes de morrer; fiquei atormentado, até quando tive coragem de pedir explicação e me disseram que a ereção era uma reação comum nos cadáveres dos assassinados. Naquela manhã, uma menina chamada Linda, do nosso grupo, quando viu o cadáver escorregar pela porta do carro, começou a chorar e se escondeu atrás de dois meninos. Um choro contido. Um policial à paisana pegou o cadáver pelos cabelos e cuspiu na cara dele. Depois, voltando-se para nós, disse:
“Por que vocês estão chorando? Ele era um lixo, não aconteceu nada, esta tudo bem. Não aconteceu nada. Parem de chorar...”
Desde então não acredito mais em cenas da polícia científica usando luvas e caminhando devagar para no deslocar pólvora e cápsulas de bala. Quando chego perto de um corpo antes da ambulância chegar e observo os últimos momentos de vida de quem está se dando conta de que está morrendo, me vem à mente o momento final de O coração das trevas, quando uma mulher pergunta a Marlowe, já de volta à sua pátria, pelo homem que ela amou. Ela pede que ele conte o que lhe disse Kurtz antes de morrer. E Marlowe mente. Responde que ele chamou o nome dela, quando na realidade não pronunciou palavra nenhuma, doce ou preciosa. Kurtz disse apenas: “O horror”. É comum pensar que a última palavra pronunciada por um moribundo, seu último pensamento, seja o mais imporianie, fundamental. Que se morre pronunciando o que valeu a pena na vida. Não é assim. Quando alguém morre, nada revela senão medo. Todos ou quase todos repetem a mesma frase, banal, simples, imediata: “Não quero morrer”. Rostos que se contrapõem ao de Kurtz, que exprimem o desespero, o nojo, e a recusa de acabar de modo horrendo, no pior dos mundos possíveis. No horror.
Depois de ter visto dezenas de pessoas assassinadas, empapadas do próprio sangue misturado à sujeira da rua, exalando odores nauseabundos, olhadas com curiosidade ou indiferença profissional, removidas como lixo perigoso ou comentadas pela turba convulsa, cheguei a uma só certeza, um pensamento tão elementar que beira a idiotice: a morte dá nojo."

[páginas 120 - 122]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

é frança jah!



Não sei muito sobre esse grupo... novamente RELEITURAS!
São franceses que tocam os ícones da música contemporâneas em reggae. Tons de Dub marcantes como no clássico do Led Zeppelin
Whole Lotta Love e Seven Nation Army, dos irmãos-namorados-casados-amigos-inimigos-ou-seja-o-caralho-que-for The White Stripes.
Vaaaaaaaale a pena baixar, é pau pra toda obra.
Uma mistura super gostosa e bem feita!

The Dynamics - Version Excursions

01 - The Dynamic Sound
02 - Girls and Boys
03 - Seven Nation Army
04 - Land of 1000 Dances
05 - Lay Lady Lay
06 - Miss You
07 - Rockit
08 - Brothers on the Slide
09 - Music
10 - 90% of Me is You
11 - Whole Lotta Love
12 - Feel like making love
13 - The creator has a Master Plan
14 - Fever
15 - Move on Up

Manda ver!



The Dynamics - Seven Nation Army


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

George Benson - The other side of Abbey Road


Não sei o motivo pelo qual sou fisgado por releituras de sucessos musicais. Pode ser pela diferente perspectiva, um novo olhar ou somente pela sonoridade diferente. O fato é que esse álbum me prendeu a atenção, tipo televisão de cachorro, saca?
Depois de 3 semanas após a apresentação de
Abbey Road dos Beatles, George Benson se trancou no estúdio para fazer uma adaptação pop/jazz dos sucessos dos ingleses. No disco também participa o mito do trompete Freddie Hubbard, que fez aquela adaptação do tema de The Godfather, além de ninguém mais ninguém menos que Herbie Hancock. Aproveita, é sonzão!

George Benson - The other side of Abbey Road

01 Golden Slumbers
02 You Never Give Me Your Money
03 Because
04 Come Together
05 Oh! Darling
06 Here Comes The Sun
07 I Want You (She's So Heavy)
08 Something
09 Octopus's Garden
10 The End

Aqui!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

brass[jazz]monkey



Novamente vasculhando o Só Pedrada Musical, encontrei um material finíssimo!
Trata-se de uma releitura do som dos Beastie Boys, pelo mestre Reuben Wilson, que se destacou nos anos 60 como padrinho do Acid Jazz, um som mais quebradão e funkeado. Nessa pegada que o albúm
Boogaloo to Beastie foi feito. Teclados Hammond e uma levada muuuuito a pampa em clássicos como Brass Monkey, Sabotage e Intergalatic.

Reuben Wilson - Boogaloo to Beastie [2004]
1. Sabotage
2. Brass Monkey
3. So What'cha Want
4. Hey Ladies
5. Intergalactic
6. Something's Got To Give
7. Cooky Puss
8. Shake Your Rump
9. Egg Raid On Mojo
10. Namasté

Ch-ch-ch Check it out!

N.A.S.A. - Spirit of Apollo


Olha lá... Não ouço black há um tempão, mas este disco me chamou atenção pelos nomes fudidos. Kanye West, David Byrne, Method Man, Seu Jorge, M.I.A e mais uma porrada de gente. É um projeto do americano Squeak E. Clean e do Zé Gonzales, brother do Tamenpi. Aliás foi no blog dele que descobri esse jóia, deêm uma olhada lá.
Sonzera!
Destaque especial pra faixa Gifted.

N.A.S.A. - Spirit of Apollo [2009]
01. Intro
02. The People Tree (ft. David Byrne, Chali 2na, Gift of Gab & Z-Trip)
03. Money (ft. David Byrne, Chuck D, Ras Congo, Seu Jorge, & Z-Trip)
04. NASA Music (ft. Method Man, E-40, & DJ Swamp)
05. Way Down (ft. RZA, Barbie Hatch, & John Frusciante)
06. Hip Hop (ft. KRS-One, Fatlip, & Slim Kid Tre)
07. Four Rooms, Earth View
08. Strange Enough (ft. Karen O, Ol' Dirty Bastard, & Fatlip)
09. Spacious Thoughts (ft. Tom Waits & Kool Keith)
10. Gifted (ft. Kanye West and others TBD)
11. A Volta (ft. Sizzla, Amanda Blank, & Lovefoxxx)
12. There's a Party (ft. George Clinton & Chali 2na)
13. Whachadoin? (ft. Spank Rock, M.I.A., Santogold & Nick Zinner)
14. O Pato (ft. Kool Kojak & DJ Babao)
15. Samba Soul (ft. Del Tha Funkee Homosapien & DJ Qbert)
16. The Mayor (ft. The Cool Kids, Ghostface Killah, DJ AM & Scarface)
17. N.A.S.A. Anthem

Fica no segredo, mas o albúm só sai dia 17 de Fevereiro.
Coisa de jornalista!

Baixaê!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bossamórbidanova













"a agonia de um suicida

é a mais fiel expressão da liberdade
uma nau sem amarras
que os ventos da sorte
conduzem ao porto, à morte"

Este é um dos versos da música
Com todas as letras, faixa 3 do albúm Cadáver pega fogo durante Velório do grupo do início da década de 80, Malta D'areia - junte a cabeça do Skylab, com a poesia de Augusto dos Anjos e a música popular brasileira e terás Malta D'areia.
A jogada foi a seguinte: Paulinho Lêmos, Roberto Bozzetti, Renato Calaça, Tunico Frazão, Fatinha Lannes, Paulinho Leitão, integravam o grupo de compositores baseado na pesquisa, leitura, composição, interpretação, criação da MPB. O tal do Paulinho resolveu chocar, quebrar a banca mesmo: rompeu os padrões da produção musical chamada de MPB e escreveu um albúm repleto de poética mórbida e cotidiana. Logo a primeira faixa do albúm conta em primeira pessoa o caso de um cidadão que foi chutado de casa pela mulher, porém a mulher não conseguiu se sustentar e sumiu na prostituição. Porém ele havia feito um seguro de vida sem avisar a mulher e após o rempimento do casal, descobriu que estava com câncer terminal...

"Terás pelo resto da vida pensão alimentícia
só não sei o bordel que te encontro para lhe dar a notícia
nem tão pouco se atendes por Norma, Marli ou Letícia"

E segue assim, um som novo, gostoso de ouvir porém perturbador.
Pras quem gosta de pérolas, essa é uma que dificilmente você encontrará por aí!

Aproveite!

Malta D'areia - Cadáver pega fogo durante velório

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Invasão Neozelandesa

Esse som veio voando pelo oceano até chegar aqui no meu computador.
Direto da Nova Zelândia apresento Fat Freddy's Drop, mistura boa de Jazz/Soul/Dub/Regggae/Roots. Este é o segundo cd
Based on a true story (2005). Pra ter uma idéia, o vocalista, Joe Dokie, recebe esta alcunha por causa de seu avô, Duke Ellington... Responsa essa hein? Mas o cara segura essa bronca de boa.
Destaque para a faixa 4 (Ray Ray).

Aproveita ae!




Fat Freddy's Drop - Based on true story (2005)


Fat Freddy's Drop - Cay's Crays LIVE

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Segue abaixo um trecho do livro O Muro de Jean-Paul Sartre.
Neste momento, o protagonista anti-herói e sociopata Paul Hilbert envia uma carta aos grandes pensadores de sua época. O trecho é bastante expressivo sobre o tanto que odeia as pessoas.
Sempre admirei esta crônica pelo conteúdo absurdo e seu final inesperado. Quando puder, leia pois vale a pena.

Senhor - Sois célebre e vossas obras alcançam tiragens de trinta mil exemplares... Vou dizer-vos por quê - é que amais os homens. Tendes o humanismo no sangue: eis a vossa sorte. Desabrochais quando estais em boa companhia; quando vêdes um de vosses semelhantes, mesmo sem conhecê-lo, sentis simpatia por ele.
Admirais seu corpo, pela maneira como é articulado, pelas pernas que se abrem e se fecham à vontade, pelas mãos sobre tudo; agrada-vos que haja cinco dedos em cada mão e que o polegar passe a opor-se aos outros dedos. Deleitai-vos quando vosso vizinho pega uma xícara da mesa, porque ele tem um modo de pegar que é propriamente humano e que sempre tender descrito em vossas obras como menos elástico e menos rápido que o do macaco, não é?
Porém muito mais inteligente. Amais também a carne do homem, seu comportamento de grande ferido em reeducação, seu ar de reinventar a marcha a cada passo e seu famoso olhar que as feras não podem suportar. Foi fácil pois encontrar a linguagem que convém para falar ao homem de si mesmo; uma linguagem pudica mas apaixonada.
Os indivíduos atiram-se com gula aos vossos livros, lêem-nos em boa poltrona, pensam no grande amor infeliz e discreto que lhes dedicais e isso os consola de muitas coisas, de serem feios, covardes, cornos, de não terem recebido aumento a primeiro de janeiro. E diz-se, de bom grado, de vosso último romance: é uma boa ação. Tereis curiosidade em saber, suponho, o que pode ser um home que não gosta de homens. Pois bem, sou eu e eu os admiro tão pouco que vou, agora mesmo, matar uma meia dúzia deles; talvez, vos pergunteis: por que somente uma meia dúzia? Porque meu revolver não tem mais que seis cartuchos. Eis uma monstruosidade, não?
Além do mais, um ato propriamente impolítico? Mas vos digo que não posso amá-los. Compreendo muitíssimo bem o que vós experimentais. Mas o que vos atrai neles me repugna. Vi como vós homens mastigarem com moderação, conservando o olho penitente, folheando com a mão esquerda uma revista econômica. Tenho culpa se prefiro assistir à refeição das focas ?
O homem nada pode fazer de seu rosto sem que isso vire um jogo fisionômico. Quando ele mastiga conservando a boca fechada, os cantos dos lábios sobem e descem, ele parece passar sem descanso da serenidade à surpresa chorona. Gostais disso, eu o sei, chamais a isso de vigilância do Espírito. Mas a mim isso me aborrece. Não sei por que; nasci assim. Se não houvesse entre nós senão uma pequena diferença de gosto, eu não vos importunaria. Mas tudo se passa como se tivésseis a graça e eu não. Sou livre de gostar ou não de lagosta à americana, mas se não gosto dos homens, sou um miserável e não posso encontrar um lugar ao sol. Monopolizaram o sentido da vida.
Espero que compreendais o que quero dizer. Há trinta e três anos que me choco com portas fechadas sobre as quais se escreveu: "Se não for humanista, não entre aqui". Tive que escolher abandonar tudo o que empreendi; precisava escolher - ou era uma tentativa absurda e condenada ou era preciso que redundasse cedo ou tarde em seu proveito. Os pensamentos que não lhes destinava expressamente, não chegam a destacá-los de mim, a formulá-los; permaneciam em mim como leves movimentos orgânicos. Mesmo as ferramentas de que me servia senti que lhes pertenciam; as palavras, por exemplo: desejara palavras minhas. Mas as de que disponho arrastaram-se por não sei quantas consciências; arranjam-se inteiramente sós na minha cabeça em virtude de hábitos que tomaram nas outras e não é sem repugnância que as utilizo escrevendo-vos. Mas pela última vez. Eu vos digo: ou amamos os homens ou eles não nos permitem trabalhar a sério. Eu não quero meios-termos. Vou pegar, agora mesmo, meu revólver, descerei à rua e verei se é possível executar bem alguma coisa contra eles.
Adeus, senhor, talvez sejais vós quem vou encontrar. Não sabereis jamais com que prazer vos farei saltar os miolos. Se não - é o caso mais provável - lêde os jornais de amanhã. Lá vereis que um indivíduo chamado Paul Hilbert matou, numa crise de furor, cinco transeuntes no bulevar Edgar-Quinet. Sabeis melhor que ninguém o que vale a prosa dos grandes quotidianos. Compreendei que não sou um "furioso". Estou muito calmo, ao contrário, e vos peço aceitar meus melhores cumprimentos.

Paul Hilbert

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Consumo responsável !

Um estudo comprovou que a tela de seu monitor (o resultado varia se seu monitor é de tubo ou LCD, também o tamanho de tal) quando inteiramente branca gasta 70W de energia. Enquanto poderia gastar apenas 50W se estivesse toda negra - claro, com o monitor ligado! Ou menos ainda se o monitor estivesse desligado! (:

O site de estatísticas do Google, Google Trends aponta que cerca de 4 mil pessoas acessam o site simultaneamente em busca de buscas (óbvio!).

1 kWatt = R$ 0,02 => 750.000 kWatt = R$ 15.000,00

Se a tela do Google fosse preta, haveria uma economia mundial de cerca de R$ 15.000,00/hora.

Estas informações foram retiradas de um blog (desculpa não tenho o link) e a australiana Heap Media, pensando neste gancho criou a "nova" ferramenta para auxiliar nesta economia, o Blackle.

Uma tela em grande parte negra que se assemelha ao lendário Google possibilita a busca, que é feita no próprio Google! Uma ferramenta alternativa para ajudar a economia mundial e ainda criar um senso de consumo responsável (ou não!).

Apesar da boa intenção, a Heap Media fora fortemente criticada por um jornalista digital (também não tenho o nome... "/[jornalista digital não é bot/) que 4 monitores de tubo (e os raios catódicos comendo soltos!!!) e 23 monitores de LCD. O resultado foi que realmente o ecrã negro economiza energia, porém não os números citados no tal blog, ou seja informações de fontes duvidosas - o que é normal achar pela internet.

Mesmo assim, vale a pena utilizá-lo, é bonitinho e tem um certo estilo bacana. Cheque você mesmo e quem sabe ele não acaba ganhando seu coração e página inicial! (:

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Weezer e fãs fazendo um som

Weezer - Pork and beans
250 fãs tocando diversos instrumentos junto com a banda.




Do caralho

Agradecimentos ao meu fidedigníssimo amigo Ander (que o blogger insiste em chamar de André[que nós sabemos que é uma grande mentira, uma conspiração]¬¬) que é minha fonte de material good (y).

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O desenho mais idiota da história...

Se você gosta de humor sem sentido algum e não tá fazendo nada/trabalhando, clique aqui.

(:

É muito longo o vídeo... vale a pena!

Fire Tr(F)uck



Hahahaha que maldade!

Puta dó...

mas eu rachei o bico!


Preste atenção no muleque que vem correndo ao fundo do vídeo carregando uma sacola...

You Win !

Tóóóóóóóóma !

O que diabos é Strufts?

"Aqui, é cada um com seus prejuízos"


...


Créditos: O livro negro de André Dahmer / André Dahmer. - Rio de Janeiro, 2007

Quando o cara é bom...

Homem-Aranha já não é mais o mesmo

Nem o Parker tá aguentando essa pindaíba!


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Seção - Drops NP Online (1)

No início da faculdade fiz parte de um grupo que postava em um fotolog, notícias cotidianas pelo olhar editorial do saudoso Notícias Populares. Era bem engraçado, às vezes nós estrapolávamos, mas na maioria dos posts era bem engraçado. Uma ótima singular, curiosa e intimista das notícias... Então como são 23:40 e eu não tenho nada pra postar, instauro aqui uma nova seção: Drops NP Online.


BATMÃE ENCHE A MÃE DE BOLACHA

Neste último domingo, por volta das 20h reza a lenda que a mãe do Batman sentiu o poder de sua cria. Batman esculhambou a véia até não mais poder, pois a lazarenta botou sua indumentária para lavar, e logo depois jogou-a na secadora, causando o que os cientistas chamam de encolhimentum vestuarium. Batman puto da vida, chamou seu comparça, Robin e mostrou para a mãe a que veio. Foi tanta porrada que ninguem sabe bem quem bateu e quem apanhou. A imprensa diz que não foi porra nenhuma dessas, que foi só uma discussão, porém o blog do Vanni, como bom aprendiz da tradicional apuração NP, foi atrás dos mais chegados. Confira o que disseram os entrevistados:

Robin
: Rolou porrada da braba! No final eu não sabia se tava batendo na mãe do Batman ou no Slot do Goonies.
Coringa: O blog do Vanni não falhou em uma palavra! Eu sei de tudo pois eu tava comendo a tia do Batman aí...


Dercy Gonçalves faria hoje seu 101º aniversário

Dolores Gonçalvez Costa, mais conhecida como Derçy Gonçalves, faria nesta quarta-feira (23/07/2008) seu centésimo primeiro aniversário. Ao contrário de que muitas mídias publicaram, Derçy faleceu com 100 anos... Adoeceu às 16h45 do dia 19 de Julho deste ano no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A causa mortis foi uma pneumonia grave que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória.

...

A mulher foi do caralho... logo jovem fugiu de casa em 1924 com uma companhia de teatro. Hoje fugir de casa é coisa de gente maluca, imagina naquela época! Motivo de excomungá-la! Viu e viveu muita coisa... a quebra da bolsa de New York, os tempos áureos do Jazz, Nat King Cole, a Segunda Guerra Mundial, Glenn Miller, Frank Sinatra, Jerry Lewis, Dean Martin...

Como despedida, veja a entrevista do Pânico na TV, com Vesgo e Silvio, em seu aniversário de 100 anos.


Nossos risos vão ecoar na eternidade, ó dama da comédia. Tal como seus palavrões!

programa piloto de 24 horas

Para quem gosta do seriado 24 Horas veículado pela FOX, eis aqui um prato cheio.
Uma espécie de programa piloto do seriado, que se passa em 1994.
Me rachei de rir das tecnologias obsoletas e do cabelo safado do Jack Bauer!

Obs: Note a parte que ele tenta se conectar à internet.

É em inglês... espero que não tenha problemas com isso, filho.
Esse pessoal do CollegeHumor são fudidos!
hahaha


sinopse dos filmes do tom cruise


Em Hollywood as coisas são tão (ou mais) previsíveis que nas novelas da Globo. Quem não tem pais os encontra no final; o pobre casa com o rico; o vilão morre atropelado por um rolo compressor. Se você duvida, acompanhe abaixo a prova do crime... a sinopse dos filmes do tom cruise.



1 - Top Gun: Tom Cruise é um piloto de avião. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de ser o melhor. Ele se apaixona por uma mulher que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

2 - Dias de Trovão: Tom Cruise é um piloto de automóveis. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de ser o melhor. Ele se apaixona por uma mulher que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

3 - Coquetel: Tom Cruise é um barman. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de ser o melhor. Ele se apaixona por uma mulher que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

4 - Jerry Maguire: Tom cruise é um agente de atletas. Ele é muito bom, mas depois de ser demitido, fica traumatizado, e este trauma o impede de ser o melhor. Ele se apaixona por uma mulher que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

5 - Rain Man: Tom cruise é um importador de carros, um empresário. Ele é muito bem-sucedido, mas um trauma o impede de ser feliz. Ele se apaixona por uma mulher encontra seu irmão autista que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

6 - Vanilla Sky: Tom Cruise é dono de uma editora. Ele é muito bom, mas um acidente o impede de se manter como o melhor. Ele se apaixona por uma mulher que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo. Mas descobre que é tudo um sonho.

7 - A Cor do Dinheiro: Tom Cruise é jogador de sinuca. Ele é muito bom, mas sua arrogancia o impede de ser o melhor. Até que Paul Newman aparece e o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

8 - Questão de Honra: Tom Cruise é um advogado. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de ser o melhor. Ele se torna amigo de uma outra advogada que ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

9 - Minority Report: Tom Cruise é um policial do futuro. Ele é o melhor, mas uma conspiração o coloca sob suspeita. Ele seqüestra uma paranormal que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo.

10 - De Olhos Bem Fechados: Tom Cruise é um médico. Ele é muito bom, mas depois de ser quase traído pela mulher, fica traumatizado. Ele se mete em orgias e não se dá bem. Isso o ajuda a superar seu trauma, e no final ele volta para a mulher.

11 A Firma: Tom cruise é um advogado, mas ao cair em uma rede de intrigas proporcionada pelo mega-escritório em que trabalha, adquire um trauma que o impede de se tornar o melhor. Com a ajuda de sua apaixonada esposa, consegue alcançar seu objetivo.

12 - Entrevista com o Vampiro: Tom Cruise é um vampiro fodão. Ele é muito bom, mas a chegada de um novo vampiro o traumatiza, quase matando-o. Ele se apaixona pelo vampiro e no final alcança seu objetivo.

13 - Magnólia: Tom Cruise é um guru de auto-ajuda machista. Ele é muito bom, mas sua arrogância o impede de ser feliz. Ele encontra seu pai no leito de morte e isso o ajuda a superar, e no fim ele descobre a verdadeira felicidade.

14 - Negócio Arriscado: Tom Cruise é um aluno universitário. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de ser o melhor. Ele se apaixona por uma prostituta que o ajuda a superar, e no final ele alcança seu objetivo, virando o cafetão de sua própria mulher.

15 - Nascido em 4 de julho: Tom Cruise é um combatente no Vietnã. Ele é muito bom, mas um acidente o impede de se manter como o melhor. Ele se apaixona por uma mulher, e no final ele alcança seu objetivo, mesmo paralítico.

E finalmente…

16 - O Último Samurai: Tom Cruise é um militar contratado para treinar os japoneses. Ele é muito bom, mas um trauma o impede de se tornar um samurai. Ele se apaixonada por uma japonesa e no final (adivinhem só?) ele consegue seu objetivo!
...

Bem que eu nunca gostei muito do Tom Cruise...
Também o que se pode esperar de alguém que inventou a cor rosa? Chuck Norris que o diga!

Seção "Na minha terra isso se chama Baitola" (1)


O pitbull (lessie) Alexandre Frota, em entrevista ao Terra, contou que se arrependeu de ter sido o primeiro famoso a entrar no galho (digo, ramo).

"Não me arrependo dessa fase, mas me arrependo de ter participado de pornôs, de ter sido o primeiro a levantar essa bandeira"

...


e dar bandeira também.

um exemplo de bom senso ao mundo

O atual presidente da França, Nicolas Sarkozy, em seu discurso de posse proferiu palavras dignas de intermináveis aplausos:

“Primeiro os deveres, depois os direitos” “Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada. Não vamos permitir a mercantilização do mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo.

A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale quanto o mestre, que não se pode dar más notas para não traumatizar o mau estudante. Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável. Era o slogan de maio de 1968 nas paredes da Sorbonne: “Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar”. Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética.

Uma esquerda hipócrita que permitia indenizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor. Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia. Ela tomou o gosto do poder. A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho. Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: “abriu-se uma fossa entre a política e a juventude”. O vândalos são bons e a polícia é má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente, inocente. Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.

Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa. Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou ao mérito e ao esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República. Isso não pode ser perpetuado num pais como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres. “Primeiro os deveres, depois os direitos”.

Fonte: Carlos Latorre